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PRINCÍPIOS



Sustentamos os que nos exploram, os que nos manipulam e agradecemos pelo pão nosso de cada dia como se isso fosse o nosso mais nobre objetivo de vida. Vivemos em constante concorrência com a morte, como se a morte fosso nossa vida real e ainda agradecemos pela chance de estar vivos. Centenas, milhares de anos se passam e ainda temos os mesmos ídolos que tinham nossos ancestrais, permanecemos escravos dos mesmos senhores que nunca aparecem, mas controlam tudo como se tudo lhe pertencesse.

A grande tragédia do nosso esquecimento é comemorada com caviar e excelentes bebidas pelos mesmos que fazem dela um circo para nos distrair da miséria que nos tornamos.

Nada faz sentido, mas o que importa? Uma nova geração é preparada para sustentar seus descendentes, um pequeno número de privilegiados que vivem à custa dos miseráveis, que são as verdadeiras molas mestras para que todo sistema funcione.

De quando em vez um sacrifício aos seus deuses da fortuna precisa ser oferecido, seja por guerras, doenças ou extermínio em massa para expurgar um pouco o planeta e manter um espaço confortável para os magnatas da religião, da ciência e da arte.

A esperança é vendida em livros ou cinemas como sonhos que nunca se tornarão reais para as nações de servos dos hipócritas senhores das potestades.

O que seremos após a morte? O que somos enquanto vivemos? As respostas aparecem como contos da carochinha para que nossos questionamentos sejam anestesiados como que por um ópio para nossos sentimentos e imaginação.

Onde podemos pensar com liberdade? As antenas de transmissões garantem o congestionamento de sinais para que nossa mente receptiva não permita que desperte nossa mente esclarecida.

Tal qual uma novela do mais profundo terror amanhece o dia como mais um capítulo do círculo vicioso da morte que nos domina por meio do medo imputado pelas excelentíssimas autoridades e seus célebres cúmplices.

Para os que reconhecem em seu íntimo que nossa história foi camuflada com os mais terríveis modelos de adequação, pelos mais insensatos raciocínios falazes sem qualquer teor libertador, PRINCÍPIO nos abre uma possibilidade de compartilhar o que há em nosso íntimo daquilo que é original e nos arremete ao que é verdadeiro para nos fazer conscientes de que nada do que parece é, e tudo o que querem que creiamos nada é, na verdade.

 




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